segunda-feira, 9 de setembro de 2019

A IMPOSSIBILIDADE SOCIAL DA PLENA EXISTÊNCIA


Confesso que ainda não comecei a viver.
Ao longo de anos  realizei mil tentativas.
Todas elas não  me conduziram a qualquer forma bem sucedida de existência.


Tenho sido apenas um rosto, um nome trivial, no jogo de ser e não ser, de morrer aos poucos em sociedade.


Só aprendi que viver é  ser corpo,
Ser livre como um animal selvagem.
Mas fui educado para não saber do mundo,
Me conformar aos outros na prisão de mim mesmo,

na ilusão de um eu abstrato 
que me ensina um duvidoso dizer das coisas.

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