Não esperem que eu seja coerente.
Não me imponham rótulos.
Exijo ser livre
De todas as regras e definições.
Jamais serei parte
De nenhum rebanho.
Não me acharão
Nos lugares comuns
Das convenções e inercias
Desta sociedade.
Meu caminho é meu próprio abismo...
quinta-feira, 31 de julho de 2014
ODE A VAGABUNDAGEM
Maldito seja este dia
Que amanheceu
A revelia do meu sono,
Da minha preguiça
E intima anarquia!
Maldita a rotina
E o mundo
Que lá fora me espera!
Não quero o banho,
A roupa limpa e engomada
Ou o café apertado
Entre o relógio e o cartão de ponto!
Que amanheceu
A revelia do meu sono,
Da minha preguiça
E intima anarquia!
Maldita a rotina
E o mundo
Que lá fora me espera!
Não quero o banho,
A roupa limpa e engomada
Ou o café apertado
Entre o relógio e o cartão de ponto!
quarta-feira, 30 de julho de 2014
REALIDADE
Nunca cultivei qualquer ilusão de fé,
Jamais esperei da realidade
Nada além dos acidentes
E acasos
De nossa simples condição humana.
Sentado a beira de abismos
Aprendi a escutar meus silêncios,
Guardar meu querer pequeno
Para os grandes desejos
Que me despertam para o mundo.
Jamais esperei da realidade
Nada além dos acidentes
E acasos
De nossa simples condição humana.
Sentado a beira de abismos
Aprendi a escutar meus silêncios,
Guardar meu querer pequeno
Para os grandes desejos
Que me despertam para o mundo.
terça-feira, 29 de julho de 2014
LIBERTAÇÃO
Cabe a cada poeta
Aprender a despir-se
Da realidade
Para vestir a si mesmo
E inventar a fantasia
De um sonho acordado
No passeio público.
Aprender a despir-se
Da realidade
Para vestir a si mesmo
E inventar a fantasia
De um sonho acordado
No passeio público.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
DOIS AFORISMAS SOBRE LIBERDADE E RISCO
Entre o fato e o acaso grita um risco.
Arrisque-se!
@
A liberdade não é um conceito abstrato, mas um caminho solitário que nos impõe escolhas contrárias as opções que o mundo arbitrariamente nos oferece.
Arrisque-se!
@
A liberdade não é um conceito abstrato, mas um caminho solitário que nos impõe escolhas contrárias as opções que o mundo arbitrariamente nos oferece.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
EMPIRISMO
Nenhum imperativo categórico
Definirá minhas buscas e escolhas.
Não serei refém de ideias pré concebidas
Sobre o existir das coisas.
Aprenderei errando,
Sofrendo e me tornando quem sou
Através dos golpes diários
De uma existência intensa.
Talvez, assim,
Um dia eu me encontre
Com a tão decantada liberdade.
Definirá minhas buscas e escolhas.
Não serei refém de ideias pré concebidas
Sobre o existir das coisas.
Aprenderei errando,
Sofrendo e me tornando quem sou
Através dos golpes diários
De uma existência intensa.
Talvez, assim,
Um dia eu me encontre
Com a tão decantada liberdade.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
VERDADE E INDIVÍDUO
A verdade é apenas aquilo que acontece
Enquanto brincamos de realidade
Em meio ás convenções de mundo.
Cada indivíduo é um universo
De consciência própria das coisas,
Um estado alterado de sensações
Ordinárias
E uma oportunidade única do acaso.
Enquanto brincamos de realidade
Em meio ás convenções de mundo.
Cada indivíduo é um universo
De consciência própria das coisas,
Um estado alterado de sensações
Ordinárias
E uma oportunidade única do acaso.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
FLORES DE LIBERDADE
Quero gritar contra os lugares comuns da ordem
Minha singela revolta contra as pequenas e grandes violências
Do nosso mais simples cotidiano.
Quero ganhar as ruas,
Botar o mundo de ponta cabeça
Distribuindo as flores da liberdade.
Minha singela revolta contra as pequenas e grandes violências
Do nosso mais simples cotidiano.
Quero ganhar as ruas,
Botar o mundo de ponta cabeça
Distribuindo as flores da liberdade.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
ALIENAÇÃO
Minha delirante imaginação
Percorre sem rumo as grandes veredas
Do lugar nenhum.
Encantado pelo absurdo
Abraço delírios,
Grito contra a realidade
Que diariamente me esmaga
O tesouro dos alienados
Que aprenderam a viver
De si mesmos.
Percorre sem rumo as grandes veredas
Do lugar nenhum.
Encantado pelo absurdo
Abraço delírios,
Grito contra a realidade
Que diariamente me esmaga
O tesouro dos alienados
Que aprenderam a viver
De si mesmos.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
DIVIRTA-SE!
Deixei o dia na mesa suja de café da manhã
E fui brincar entre os loucos,
Desarrumar as ruas
E bagunçar rotinas
Até que todos se esqueçam de mim.
Não levarei a sério as contas do mês,
A paisagem escura na janela
E muito menos as cobranças
Da mulher amada.
Beberei um pouco de liberdade
Para aproveitar a vida
Que ainda me resta
E fui brincar entre os loucos,
Desarrumar as ruas
E bagunçar rotinas
Até que todos se esqueçam de mim.
Não levarei a sério as contas do mês,
A paisagem escura na janela
E muito menos as cobranças
Da mulher amada.
Beberei um pouco de liberdade
Para aproveitar a vida
Que ainda me resta
segunda-feira, 7 de julho de 2014
UM SONHO DE LIBERDADE
Enquanto as vontades anoitecem
os sonhos acordam
e apagam o mundo.
Nenhum deus nos imporá destinos
ou ensinará futuros.
Seremos livres,
pioneiros de nós mesmos,
na cotidiana reinvenção
de nossa própria existência.
Dividiremos a luz de um cigarro de maconha,
e pensamentos selvagens.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
PRETENÇÕES
Preciso viver das coisas concretas,
Conter imaginações e vontades,
Contente com o caos
Que nos consome.
Preciso esquecer passados
E me inventar em um cigarro
Enquanto o tempo,
Sem piedade,
Rouba de mim as certezas.
Conter imaginações e vontades,
Contente com o caos
Que nos consome.
Preciso esquecer passados
E me inventar em um cigarro
Enquanto o tempo,
Sem piedade,
Rouba de mim as certezas.
EU ESPERO APENAS O FIM DO DIA
Eu espero apenas o fim do dia.
Sigo, assim, indiferente as coisas,
Sem dar atenção ao caos
Que passeia lá fora
Ou as pequenas tramas cotidianas
Que nos prendem uns aos outros.
Eu espero apenas o fim do dia.
Nada mais...
Sigo, assim, indiferente as coisas,
Sem dar atenção ao caos
Que passeia lá fora
Ou as pequenas tramas cotidianas
Que nos prendem uns aos outros.
Eu espero apenas o fim do dia.
Nada mais...
quarta-feira, 2 de julho de 2014
FRACASSO
Entre os meus medos e os meus desejos
Há sempre uma duvida
Quanto a possibilidade do impossível
E a falha da fatalidade.
Sei que não nasci para dar certo,
Que não escreverei meu nome no tempo
Ou saberei meu rosto nos olhos de alguém.
.
Há sempre uma duvida
Quanto a possibilidade do impossível
E a falha da fatalidade.
Sei que não nasci para dar certo,
Que não escreverei meu nome no tempo
Ou saberei meu rosto nos olhos de alguém.
.
terça-feira, 1 de julho de 2014
DEVANEIO
Minha vida partida
Procura entre a noite e o dia
Respirar liberdades.
Adivinha a rua nua
Onde o tempo chora
Enquanto a embriaguez dança
E as pessoas descalças
Beijam as estrelas
Para chamar o sol.
.
Procura entre a noite e o dia
Respirar liberdades.
Adivinha a rua nua
Onde o tempo chora
Enquanto a embriaguez dança
E as pessoas descalças
Beijam as estrelas
Para chamar o sol.
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