Atualmente o tabagismo é tratado como um problema radical de saúde pública que inspira legislações autoritárias destinadas a impor ao individuo o suposto direito coletivo. Este blog destina-se a defesa do oposto: a garantia das escolhas individuais a qualquer custo...
Meu eu lirico ontem tentou suicidio embriagado de modernismos. Depois disso o enterrei morto e vivo na pós modernidade da minha falta de cotidiano, de identidade e de juízo. Não quero ser mais uma vitima desta doença iluminista que nos legou uma razão caduca.
Meu eu lírico renasceu, entretanto, como Dionísio, e passa hoje a vida nos bares afogando a poesia no copo e nos lábios das raparigas.
Toda semana estamos condenados a buscar, sempre de novo, a felicidade nas prateleiras dos supermercados. Lidamos, assim, com a ansiedade do sustento doméstico de nossas rotinas na manutenção de um existir tedioso e banal.
Há mais filosofia no carrinho de supermercado do que nos enunciados dos mercadores de ideias da academia. É o que todos sabem na boca do caixa submetidos ao filtro monetário das possibilidades de ter e não ter.
Nossas necessidades estão pré definidas e catalogadas, expostas como mercadorias. Não há opções nas escolhas de supermercado. Nenhum livre arbítrio define o consumo de nossas duvidosas necessidades industrializadas.