domingo, 31 de agosto de 2014

ROCK E REBELDIA


Nasci em um tempo

Em que se gritava rock and roll

Nas esquinas sombrias da cidade pálida.

Eramos todos filhos

De uma revolução sem nome,

Bárbaros contra a ordem estabelecida

E embriagados amantes da liberdade.

Sou de uma época

Onde nos embriagavam de inconformismo

No café da manhã.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CONVITE AO EPICURISMO


 

ME DEIXA BEIJAR O INFINITO DA CONCRETUDE DO TEU CORPO.

QUERO FUMAR  ATÉ QUE MEUS SENTIDOS DISPERTEM UM SONHO,

UMA VONTADE E UM SILÊNCIO

ONDE A IMAGINAÇÃO DANCE

QUALQUER ALEGRIA DE SER E TEMPO.

VAMOS VIVER O AGORA

SEM QUALQUER ARREPENDIMENTO.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O RISO DO CETICISMO


O mundo me dá tédio.

A vida é menos do que eu esperava.

O futuro não me leva a nada.

Apesar disso

quero beber liberdade

E correr nú pela avenida central

Levando sem medo

Entre os dedos meu proibido cigarro aceso.

Em poucas palavras,

Meu niilismo é divertido...

 

 

domingo, 24 de agosto de 2014

PARA UMA FILOSOFIA DO LÚDICO


Precisamos todos

De um pouco de diversão para apagar a rotina,

Suportar a vida e a morte

Que se alternam  em nosso caos cotidiano.

Estamos sempre a espera de um pouco de lazer

Para intorpecer nossa má consciência

De viver.

Não nascemos para existir sob as ilusões

Da ordem e do progresso.

 

MACONHA E FIM DE SEMANA


Meu fim de semana será   feito de fumaça e sonho.

Saboriando  a erva proibida

Me deixarei dormente no colo  de algum encanto

Imaginando  qualquer outra coisa lá fora

Que não seja o mundo.

Saberei apenas dos meus sonhos e esperanças,

Das minhas vontades, angustias  e limites.

Entre um baseado e outro

Verei tua vida passando apressada

Pela janela.

 

O IMPERATIVO DA CONTRA CULTURA

Cada época e sociedade possui a contra cultura que merece.
Contará com a oposição de pessoas que individuadas sustentam o pensar livre e critico contra o lugar comum da cultura estabelecida.

Sim, sempre existirão aqueles que falarão em nome da liberdade, dos direitos civis e da pluralidade cultural.
Sempre existirão pessoas que farão de si mesmas um experimento humano, desconstruindo tradições, certezas e preconceitos.

O futuro existe através delas.


domingo, 17 de agosto de 2014

DELÍRIO E ENCONTRO

Longe de mim a tola pretensão de compreender a vida ou reduzir a  existência as minhas  vazias expectativas. Embriagado me ocupo de tudo aquilo que apenas me acontece. Nada espero ou quero além da vertigem deste instante.

Um universo novo nasce do encontro de nossos lábios famintos  que se abandonam ao bailado de nossas delinquentes linguas a inventar madrugadas.

Eu me rendo ao acontecer das coisas. Recuso desejos, vontades e objetivos!

Apenas me importa tua boca e tua vagina na imensidão das sensações que nos acordam agora um para o outro sem o peso de dia seguinte.


Compartilhamos apenas a ousadia da embriaguez, do delírio e do sonho em  simples  acaso de prazer e liberdade.

sábado, 16 de agosto de 2014

AUTO RETRATO


Tenho em meu eu profundo

A diversidade de outros eus

Nas ficções do humanismo moderno.

Tenho a febre que transborda

Em linguagem embriagada

E fome de alcool e tabaco.

Tenho dentro de mim

Todas as decisões do mundo

E tempestades de vontade.

Assobia o vento

Em minha desmedida realidade.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

CONTRA O TÉDIO COTIDIANO


O que faremos depois do trabalho?

Como preencheremos o resto de tempo

Que nos sobra depois das regradas horas

De labor e mentiras?

Talvez nos dediquemos à mediocridade

De qualquer forma de entreterimento,

Ou vazio passeio em família.

 Talvez não façamos nada.

Melhor a embriaguez solitária,

O opio e a morfina,

Contra o simples absurdo

Da vida cotidiana.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

INTROSPECÇÃO DELIRANTE

Conheço apenas
o lado de fora das coisas
enterrado em minhas imaginações de mundo.

Fora isso,
sou apenas
em meus estados alterados de consciência,
nos passeios psicodélicos
do meu querer dançarino
que no escuro das definições
descarta a realidade
e não busca qualquer solução.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

RESSACA

O dia acordou semi morto.
A madrugada agitada
Exibe ainda suas marcas
Me Impondo
O cansaço dos desvairados.
A noite passada
Ainda  grita no corpo
Os excessos e licenciosidades
De nossas horas de embriaguez.
Mas apesar de tudo
Uma estranha felicidade

Decora meu rosto desfalecido.