A vida segue caótica,
sem rumo ou esperança
para o consensual abismo
das certezas vigentes.
É dia de novo.
O sol morreu e se levanta
contra a realidade humana
através do não sentido do mundo.
A vida segue caótica,
sem rumo ou esperança
para o consensual abismo
das certezas vigentes.
É dia de novo.
O sol morreu e se levanta
contra a realidade humana
através do não sentido do mundo.
Sei o erro.
Sou imperfeito,
incompleto,
ignorante e ignorado
por mim mesmo.
O erro é meu estado de ser,
de esquecer,
de nunca saber
o que reconheço
no espelho.
Nada mais nos diz territórios,
identidades.
Já não vivemos de verdades
ou destinos.
Não sabemos permanências.
Tudo é incertosno desafio
de qualquer futuro possível
e cada vez mais urgente
contra um amanhã distópico.