Não fui nem o melhor nem o pior entre os outros. Fui apenas aquele que tentou passar despercebido e a margem dos desatinos cotidianos.
Pouco me importei com as ilusões de uma realidade confusa e estranha onde cada vez menos tinha lugar o humanamente possível de estar livre entre os outros.
Quantas vezes apenas me comportei de forma a atender a conveniência de terceiros em vez de expressar meus mais naturais impulsos?
Quantas vezes me furtei à possibilidade de uma opinião tão radicalmente pessoal a ponto de questionar convenções?
Quantas vezes as coisas que fiz tornaram o mundo apenas a mesma porcaria que ele já era, e procura continuar?
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
SENTIMENTO DE REVOLTA E COTIDIANO
Quando a vontade de liberdade encontra nossos difusos sentimentos de opressão, aprendemos a questionar através de nossas ações e agir com nossas palavras. Deixamos de ser testemunhas do simples passar das coisas para arriscar a consciência no labirinto das contradições diárias.
Isso não nos torna heróis. Apenas vítimas lucidas do absurdo nosso de todos os dias.
Isso não nos torna heróis. Apenas vítimas lucidas do absurdo nosso de todos os dias.
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