Não fui nem o melhor nem o pior entre os outros. Fui apenas aquele que tentou passar despercebido e a margem dos desatinos cotidianos.
Pouco me importei com as ilusões de uma realidade confusa e estranha onde cada vez menos tinha lugar o humanamente possível de estar livre entre os outros.
Quantas vezes apenas me comportei de forma a atender a conveniência de terceiros em vez de expressar meus mais naturais impulsos?
Quantas vezes me furtei à possibilidade de uma opinião tão radicalmente pessoal a ponto de questionar convenções?
Quantas vezes as coisas que fiz tornaram o mundo apenas a mesma porcaria que ele já era, e procura continuar?
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