segunda-feira, 9 de março de 2020

SEM FILOSOFIA

Não  quero saber o que é  a verdade.
Me diga apenas
O que há  para o almoço. 

A existência, em seu imediato e sensual absurdo,
Dispensa o linguajar abstrato de toda filosofia.

Encha o meu prato,
Me traga uma cerveja,
E não  diga nada.
Dispenso o indigesto de qualquer palavra.

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