Nos tempos contemporâneos não temos qualquer equivalente literário da sátira social ou literatura dos costumes que tanto desafiava a boa e resignada consciência social dos séculos XVIII e XIX.
Vivemos tempos dissimuladamente tão conservadores que a literatura critica já não encontra apelo, já não é capaz de rir do absurdo coletivo ou ironizá-lo, pois no fundo nem mesmo os defensores do conservadorismos são suficientemente sinceros em suas miopias moralistas e medíocres ideários de boa sociedade a ponto de se incomodarem com qualquer critica passível de ser formulada.
A atual liberdade de expressão reside no principio de que toda a expressão tornou-se inútil em um mundo de simulacros...
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