sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ROTINA URBANA

Malditas sejam
As rotinas urbanas,
O infernal barulho
Das vias públicas
E o tumulto dos carros
Engarrafados.

Não suporto mais o medo
De andar no passeio público
Em translucido anonimato
De multidões.
Detesto os mecânicos atos
De hora de almoço,
A enfadonha rotina
Das horas de trabalho.
Por favor,
Qualquer cigarro me salve,
Qualquer trago me alivie
A concentrada consciência
De coisa alguma!
Algum dia quero ser livre,
Quero ser como  fumaça
Dançando no vento....

Nenhum comentário:

Postar um comentário