Malditas sejam
As rotinas urbanas,
O infernal barulho
Das vias públicas
E o tumulto dos carros
Engarrafados.
Não suporto mais o medo
De andar no passeio público
Em translucido anonimato
De multidões.
Detesto os mecânicos atos
De hora de almoço,
A enfadonha rotina
Das horas de trabalho.
Por favor,
Qualquer cigarro me salve,
Qualquer trago me alivie
A concentrada consciência
De coisa alguma!
Algum dia quero ser livre,
Quero ser como fumaça
Dançando no vento....
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