Apesar de todo o caos
cotidiano,
Ouço por toda parte
Palavras ocas
Sobre progressos,
futuros
E finais felizes,
Quando tudo que tenho
É a revolta e o
grito,
O desconforto de
perder
Meu rosto
Entre os tontos da
multidão.
Pois deixem-me aqui em paz
Com um pouco de álcool
e tabaco.
Larguem-me para traz.
Pois não quero
acordar
Para o amanhã novo
Que todos me
oferecem.
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