Era o ultimo gole da noite,
Aquela gota final de alegria
Que poria fim aos risos e danças.
A realidade se anunciava
Contra nossas fugas e riscos,
Contra a necessidade
De inventar abismos
Para esconder os pés.
Novamente caiamos em rotinas,
No vazio do acontecer simplório
Do diurno cotidiano de nossa agonia.
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