segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

INERCIAS NOTURNAS

A noite era vazia e clara.
Quase não existia
No lento passar do tempo
Que me consumia  ali
Sem qualquer propósito.
O que era eu
Naquela madrugada?
Apenas um conjunto de duvidas,
Afetos e pensamentos desconexos.
Quase não havia realidade
Em meu estar ali inerte
A espera do sono
Ou do amanhecer.
Todas as minhas lutas estavam perdidas.
Todas as soluções eram evidentes
Em meu acontecer sem nexo.
Tudo que eu queria

Era um pouco de sono.

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