Escapar as responsabilidades é
desconstruir o efêmero com a sabedoria de uma criança. Não há forma mais
autentica de se romper com a ordem como premissa de todo acontecimento social e
pessoal.
Há algo de lúdico em nosso modo
de lidar com o mundo além da racionalidade instrumental, do pragmatismo
cotidiano. É preciso procurar o sol, estar a céu aberto e escapar as quatro
paredes de casa ou do escritório.
É preciso fazê-lo pelo maior tempo possível. De outro modo, nos
tornamos ausentes de tão presentes nas paisagens vazias do simples acontecer do
mundo. Manter linhas de fuga é um modo de escapar a persona cotidiana, de não
ser ninguém para viver prenitudes.
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