Uma parte considerável de mim é
apenas o que os outros imaginam.
Outra parte é o que eu imagino
dos outros.
Entre as duas existe ainda toda
uma impessoal e normativa definição do que somos.
Mas a conclusão final é que somos
todos ninguém.
Não passamos de réplicas
imperfeitas de uma mesma forma de vida.
Forma de vida que não passa de um
nada em um universo desconhecido.
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