Quando a vida se resume a esperar o ócio do próximo fim de semana e o único sentido da paradoxal escravidão do trabalho é manter a rotina de um consumismo miserável, é hora de se perguntar: a vida é só o lixo de uma tosca existência de silêncios e conformismos? Poucos tem a devida noção do quanto são ridículos e miseráveis. Saber disso não ajuda ninguém, mas torna qualquer um menos iludido e apto a dignidade de qualquer forma de delinquência e revolta.
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