terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A MISÉRIA DO TRABALHO



Nada de paz,
nenhum sossego.
Apenas mais um dia,
outra agonia,
exatamente igual a anterior.

Sempre o mesmo do mesmo,
o absurdo domado,
naturalizado,
como uma alegria podre.

Sempre o trabalho sem alma,
o prazer requentado
e dentro da norma.

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