terça-feira, 6 de abril de 2021

INVOLUÇÃO

Sou um ponto perdido no caminho do acaso, 
Um borrão no rosto anônimo do tempo.
Meus atos tem gosto de esquecimento.
Quase não sou humano na animalidade dos meus afetos,
nas necessidades brutais do corpo
que me faz viver.
Tenho fome, tenho sede,
incertezas e medos.
Pouco me interessa estéticas e arte.
Sou feito de natureza.
Não  tenho alma ou virtude.
Sou feito de liberdade.



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