me tenho em grande auto estima.
Não temo a morte,
mas considero absurdo
meu desaparecimento do mundo.
Sou, como todos os outros,
que por aí
andam e respiram,
um grande amante de si mesmo.
Antes de tudo,
me orgulhoso dos meus erros,
dos meus defeitos,
dos meus juizos e prejuizos.
Como é demasiadamente humano
ignorar o ridículo
da consagração da subjetividade,
de identidades que lançam a todos,
uns contra os outros,
à grande fogueira das vaidades!
Me tenho em grande auto estima.
Mas sei que sou nada
entre nadas
sonhando tudo
embriagado por convicções e verdades
no acontecer sem rumo da humanidade.
Ninguém é justo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário