sábado, 20 de abril de 2024

O NADA DA EXISTÊNCIA

A existência banal,
insignificante e plural,
que nos reduz ao tosco
de um cotidiano opaco e funcional,
não deixará vestígios.

Na natureza nada é eterno.
Tudo se descarta.
Tudo passa.

A humanidade é meu delírio 
nas variações coletivas do efêmero
que tudo transforma na realização do nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário