Vivo apenas para tudo aquilo que é inútil,
Que não me leva a nada,
Que não gera lucro,
Dividendos ou juros.
Vivo para o que não me dá
O mínimo prestigio
E me faz perder tempo
Ao sabor de fracassos e ocasos.
Longe de mim
Querer estar entre os vencedores,
Ser mais um opaco rosto
De capa de revista.
O sucesso é o ópio dos tolos
Que vivem da ilusão
Do próprio progresso.
Minha meta o ócio...
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