Estamos condenados a viver da pressa e da impaciência do
efêmero cotidiano, dos atos automáticos e do marasmo das horas de trabalho onde nos
desfazemos em personas.
Estamos todos condenados a
existir como quem não vive até que as horas morram, até que a
insanidade grite ou que nos espete o peito
todos os limites.
A liberdade é uma ilusão permanente que nos inspira ideais de
singularidade que jamais se confirmam, que nos anulam na veleidade de lhe
atribuir sentidos.
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