Não importa a quantidade de
experiências significativas que você tenha na vida. Elas só se tornam reais
depois que você as mata em uma folha de papel. As coisas deixam de parecer
interessantes quando dispostas em palavras.
Enquanto as coisas acontecem não são pensadas, dessecadas pela nitidez
da indiferença do pensamento. Pensar é uma forma de desvio da experiência, uma
recusa do real em nome da abstração criativa. Por isso a maioria das pessoas
não se ocupa de escrever a vida. Sabem que ao pensar e falar de suas próprias vidas verão a
própria existência se voltar contra ela
na dualidade entre o fato e o desejo.
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