Detesto o mais elementar cotidiano,
As obrigações domesticas,
o lazer vazio e a banalidade
como principio das horas livres.
É triste viver estas
migalhas de existência,
de vontades e imaginações
ordinárias.
Sou menos do que tudo aquilo
que me inventa possível
nas inquietações, sonhos
e imensidões de querer selvagem.
Sou mais que este tédio,
do que estas rotinas.
Mas ninguém transcendeu
plenamente,
até agora
este acontecer precário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário