segunda-feira, 8 de maio de 2017

AMANHECER


Desperto cedo e preguiçoso,

Sem vontade de sair da cama

E enfrentar o diurno.

Sei que o dia não tem nada a me dizer

E ainda tenho um gosto de onírico

Na consciência das coisas

Contra o imperativo da realidade.

Adivinho inercias  através da banalidade dos meus atos

Como se toda existência

Se resumisse em um impasse

Entre o eu e o mundo.

Confuso,

Tento dormir mais um pouco,

Esquecer os enunciados absurdos

Que decoram meu pensamento convulso.

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