No fundo tudo se resume a luta
cotidiana pela simples e imediata sobrevivência pessoal. Não importa suas
convicções políticas, o que pensa sobre o sentido da vida, sobre o amor ou a
felicidade. Sobreviver é o único imperativo e você fará de tudo para
simplesmente continuar vivo.
Mas o problema é que
sobrevivência não se vincula mais a três
refeições diárias , uma boa noite de
sono e outras coisas elementares. Sobreviver tornou-se subjetivo e fútil em sua
operacionalidade cultural. Sobreviver é agora sinônimo de vício ou
comportamento maníaco compulsivo. O
supérfluo passou a ser essencial. De
modo que muita gente é agora capaz de
matar ou morrer pelas coisas mais absurdas, como um celular, um dado padrão social, religião,
política e outras coisas frívolas. De
modo geral, vivemos em um mundo estúpido, demasiadamente estúpido.
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