segunda-feira, 23 de outubro de 2017

INSÔNIA

Falta sono para consumar esta noite  com sonhos,
Calar esta ansiedade que me consome.
A consciência arde em febre,
Vontades e inquietações difusas.
Sou refém desta madrugada
Decorada por coisas inacabadas,
Por restos degradados de cotidiano
Que me acordam vazios por dentro.
Falta sono...
E já está quase amanhecendo.


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