Tenho na garganta um grito
Que me engasga,
Quase me sufoca,
Contra as palavras domadas do dia
a dia.
Sim.... Eu prendo um grito,
Uma realidade morta
Que desafia os fatos,
O cotidiano,
E toda verdade
morna dos meus lugares comuns.
Eu guardo um
grito
Que me
esclarece nas horas mortas
De madrugada
franca.
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