A aventura dos embriagados é mais
colorida, intensa e sentimental do que a rotina dos sóbrios. Considera
demasiadamente as pessoas e coisas do seu momentâneo convívio. Acorda a fome de
prazer, inspira o deleite, exige movimento e comunicação.
Mas a euforia etílica sempre caminha
tropica a margem de desesperos. O que torna a aventura dos embriagados a nostalgia de sonhos despedaçados contra os
rochedos da realidade ordinária, uma espécie de delírio onírico.
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