Não tenho qualquer satisfação de
pertencer ao devir humano. O considero uma prisão, já que meu aparelho cognitivo
me impede de conceber a realidade e saber a mim mesmo de modo diferente daquele
que me inventa um meio ambiente, uma distinção entre o dentro e o fora. Mas nos
adaptamos as coisas que nos inventam.
Mas é sempre saudável desafiar os
sentidos através de estados alternativos de consciência. Nestas transgressões,
e não na ilusão de verdade e razão, deveriam estar depositadas todas as apostas
da filosofia.
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