Aprecio o doce prazer de não fazer coisa alguma. Nada melhor do que acordar pela manhã e não sair da cama, ficar inconsequentemente a deriva sob as cobertas, rendido a preguiça como um moribundo.
Nenhum investimento no mundo, nenhuma obrigação ou compromisso, é mais importante do que o desfrute da inatividade, dá minha nulidade diante da sociedade.
O trabalho não nos traz qualquer dignidade. Apenas nos torna escravos de uma racionalidade obscena, prisioneiros de nossas necessidades. A virtude de uma vida autêntica é uma possibilidade que contempla exclusivamente aqueles que ousam afirmar a vagabundagem, que não são escravos de qualquer ofício ou função. Quem não dedica a si mesmo a maior parte das horas do dia, não é digno da própria existência. o ócio é que dá brilho a nossa existência.
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