Compreender as coisas é aderir a qualquer conveniente mentira coletiva, inventar ordem contra o caos natural, viver hipocrisias, cultivando o vazio de uma convicção.
Não quero compreender as coisas. Prefiro sentir e viver demasiadamente vertigem do absurdo. Quero ser livre e perdido no delírio manso da imaginação, fugir ao abraço de angústia do mundo, escapar ao poder do vazio da erudição.
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