A
existência da cidade não se conforma a realidade de suas ruas e prédios.
Não
se deixa dizer através de mapas, estatísticas,
ou paisagens de cartão postal.
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A
cidade é uma multidão que pulsa,
Que
transborda em desejo,
Que
busca, circula e cria,
Transfigurando as ruínas do sempre igual.
Nada
é inerte na paisagem urbana.
Tudo
é movimento sem tempo,
Sagração
do espaço meta geográfico
e meio virtual.
Uma
multidão sem nome
Sempre
assusta e pertuba
A
razão caduca dos urbanistas,
questiona
a fome de ordem das autoridades.
A
multidão esta em todas as partes
E
faz da cidade avalanche,
Corpo
e desejo composto.
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