Preciso de tempo para viver o tempo,
fugir da prisão das horas
do maldito relogio.
Preciso de tempo para não fazer nada,
para poder ser tudo,
estar entre todos,
inventando a eternidade,
o eterno retorno,
o intempestivo da liberdade.
Não haverá futuro para sociedade
sem mais tempo livre
contra a escravidão do trabalho,
para afirmação da vontade,
no devir de criar e morrer
no inventar-se do mundo
entre dias e noites
que nos transcendem.
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