a miséria do imediato.
Somos constrangidos pela necessidade,
pela brutalidade dos fatos.
Toda nossa impotência
reside na coerção do tempo presente.
O passado e o futuro,
ao contrário,
definem nossas margens
de liberdade.
Além do imediato
sonhamos o tempo
nas mutações do amanhã
e do ontem.
A vida é devir e indeterminação
contra todos os tempos da consciência.
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