sexta-feira, 10 de abril de 2015

BEBEDEIRA

Vou beber até que a noite me abrace,
Até que o álcool me rasgue
E todas as vontades se desfaçam
Em absoluto torpor.

Vou beber até que morra o amanhã
E nada mais importe,
Nada mais  me provoque
E não me alucine esta dor.

Vou beber
Como quem morre

Antes mesmo de morrer.

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