Tudo que sou é essa ferida invisível
Que nunca cicatriza,
Que me inferniza e me faz delirar.
Essa ferida que se confunde com a vida,
Com o desamor em meus olhos
E com este manso desespero
Que me define a existência.
Não sou destes que tem companhia,
Dos que sonham ou vencem na vida.
Estou entre aqueles
Que se embriagam na madrugada,
Que sempre vivem desventuras
E andam por ai
Com o coração partido.
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