segunda-feira, 27 de abril de 2015

CRONICA DE UM DESESPERADO

Bebia e fumava, ainda,
Quanto o dia amanhecia.
Muitos devaneios pesavam na fronte
E meus olhos só sabiam da noite.
Não tinha muito a dizer.
Me sentia apartado das coisas.
Sentado a toa
Sobre os meus vazios
Enquanto o tempo passava
Inútil.
Pelo menos tinha cigarro
E bebida.
Isso me parecia tudo

Diante das circunstâncias ruins.

Nenhum comentário:

Postar um comentário