domingo, 3 de maio de 2015

DIA MORTO


Sem cigarro e entre garrafas vazias
Amanheci naquele dia torto
Sujo de melancolia.

Nada havia a dizer ou fazer.
Apenas o tédio percorria
Sem rumo o deserto das horas
E qualquer coisa triste acordava
Entre meus mais íntimos vazios.

A aurora nascia morta
E eu acordava para o nada...



Nenhum comentário:

Postar um comentário