Levava uma vida que não queria,
Que nunca tinha pretendido,
Mas que se tornou possível
Na roda viva do mundo.
Todos os meus sonhos
Morreram sem superar
A tenra infância do onírico.
Nunca fui uma realidade
Que fosse mais forte
do que os fatos,
Do que o corriqueiro e vulgar
Deste maldito dia a dia.
Nunca fui herói,
Nunca fui vilão.
Acho mesmo,
Que sempre fui ninguém.
No teatro da vida
Desempenhei um papel
Que não fazia parte
Desta grande peça teatral
Que nos define a condição humana...
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