Quero para mim aquela mesa no canto mais escuro do bar.
Aquele lugar triste de onde posso
ficar em silêncio observando todo mundo acontecendo.
Como é ridículo o mais banal
comportamento humano. E as pessoas não se dão conta de sua cotidiana
mediocridade, do vazio dos seus atos, da rudeza de seus gestos e vazios de seus
pensamentos.
Entre um gole e outro vou
conversando com um cigarro sobre a trágica comedia humana, sobre estes destinos
desencontrados que se acotovelam pela vida.
Mas é preciso estar totalmente
sozinho e a deriva para se dar conta da estupidez do mundo e seus
artificialismos de sociedade.
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