domingo, 26 de julho de 2015

DECADÊNCIA

Quero para mim aquela mesa  no canto mais escuro do bar.
Aquele lugar triste de onde posso ficar em silêncio observando todo mundo acontecendo.

Como é ridículo o mais banal comportamento humano. E as pessoas não se dão conta de sua cotidiana mediocridade, do vazio dos seus atos, da rudeza de seus gestos e vazios de seus pensamentos.

Entre um gole e outro vou conversando com um cigarro sobre a trágica comedia humana, sobre estes destinos desencontrados que se acotovelam pela vida.


Mas é preciso estar totalmente sozinho e a deriva para se dar conta da estupidez do mundo e seus artificialismos de sociedade.

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