quinta-feira, 2 de julho de 2015

MADRUGADA E POESIA

Gosto da madrugada, das horas que a gente perde  em intimidade com tudo aquilo que não nos faz no mundo, que não nos diz sociedade, mas apenas a solidão de mergulhar nos abismos da noite, sem o consolo de qualquer salvação.
Gosto de pensar que não haverá um amanhã, café, rotina e obrigações.
Apenas este tédio, este vazio, onde brigo com o espelho, o mundo e o silêncio dos meus desejos inconformados com tanta realidade vazia!

Nada melhor nas horas mortas do dia do que cigarro, álcool e poesia.

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