sábado, 28 de novembro de 2015

POR UMA NOVA CONTRA CULTURA

A vida apodrece quando nos conformamos aos hábitos,
Quando nos rendemos  ao vazio cotidiano,
E reduzimos tudo a rotinas pessoais e mecânicas.
Então perseguimos futuros fáceis e premeditados,
Nos vestimos de sociedade
E descuidamos do rosto.

A vida hoje exige mortos vivos,
Sonâmbulos urbanos  enterrados no sono das ordens
E caduquices do progresso linear das coisas.

Por isso levo um cigarro no canto da boca
E uma garrafa no bolso
Enquanto me perco no labirinto da rua,
Do excesso e do absurdo.

Estou em busca de alguma coisa
Que se perdeu do mundo,

Estou em busca de mim mesmo.

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