quarta-feira, 10 de outubro de 2018

VIDA E BANALIDADE

A produção do mundo é uma obra impessoal, coletiva,  da qual participamos como miragens, como variações praticamente infinitas de um mesmo tema. Somos todos equivalentes, dedutíveis uns aos outros e, ao mesmo tempo, expressão de singularidade. A unicidade de cada indivíduo é também uma condição coletiva. 
Por isso não sou vaidoso. Não me deixo levar pelos meus prazeres e desejos, pelos meus afetos e defeitos. Sei que eles são tão banais quanto os seus.

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