Chega uma hora em que a gente cansa da nossa impotência diária. O trabalho, O noticiário, as contas do mês, a falta de sentido de uma vida inteira, acordam uma angústia que aos poucos envenena a consciência.
Chega uma hora em que o fato mais corriqueiro e banal nos fere e diminui a existência e a vida parece um beco sem saída, um problema sem solução.
A realidade é deprimente é desestimulante quando desistimos de acreditar nas coisas tal como são. Infelizmente, isso não é suficiente para transforma-las.
Nossas correntes estão presas nas correntes dos outros. A liberdade não é uma possibilidade individual, o que converte nossa lucidez pessoal em uma nova modalidade ainda mais perversa de cativeiro.
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