Minha vida tem gosto de terra.
Ela é suja, deselegante,
esteticamente repugnante.
Não segue o progresso,
nem realiza o futuro da humanidade.
Como poderia ser de outra forma?
Levo a vida que me foi possível,
que me impôs o mundo
através de um lugar de nascimento.
Não sou livre o suficiente
para escrever meu próprio destino
fora do rótulo que carrego na testa.
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