Há pânico nas ruas vazias,
Angústias nas janelas,
E a morte invade as casas.
Todo dia tem gosto de noite.
É sempre véspera de fim de mundo.
O cotidiano arde em febre.
A morte define a cidade.
Nada faz sentido.
Mas há quem sustente doentiamente
A normalidade perdida
Em França nostalgia da ordem antiga.
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