Nenhum lugar é seguro.
E o tédio de um dia infinito
Cabe nas grades de nossas janelas.
A vida segue sem amanhã
No deserto do tempo presente
Enquanto a morte reinventa a cidade
E o céu escorre pelas paredes do apartamento.
A normalidade toca no rádio
E a gente finge que ar não está podre
Enquanto morre de tédio.
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