através do tédio dos meus atos.
Oprimem meus pensamentos
os fatos cotidianos.
Tudo é quase impossível
em minhas rotinas de cosmopolita província.
Entre o mercado e o trabalho
sou quase coisa,
um pouco de gente,
de número,
e paciente.
Ou, quem sabe,
apenas,
um tanto de nada.
A vida segue
e me arrasta.
O tempo queima
consumindo minha consciência.
Mas nada acontece
nas constantes mudanças
de um mundo
que evolui do mal ao pior.
O tempo queima.
A vida é fogo.
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