Prefiro não pensar em como cuido
do meu corpo. Sei que do jeito que me comporto, segundo os imperativos da bio politica
imposta pelo politicamente correto, não terei muito tempo de vida. Afinal, como,
bebo e cultivo meus vícios segundo os ritmos loucos da minha ansiedade.
Francamente: não me preocupo em
ter saúde sem satisfazer o prazer definido pela orgia dos meus cinco sentidos. Prefiro
viver de exageros e entorpecido pelas mais concretas “coisas da carne”.
Meu corpo não é o meu templo. É
minha boate e todo dia rola uma festa de arromba.
Morrer um dia pouco importa desde
que aqui e agora eu tenha feito de tudo para satisfazer minhas mais cruas
necessidades.
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